OBALUAYÊ




OBALUAYÊ
Nanã era considerada a deusa mais guerreira de daomé. 
Um dia, ela foi conquistar o reino de oxalá e se apaixonou por ele. 
Mas este não queria se envolver com outra orixá que não 
fosse sua amada esposa yemanjá. Por isso, explicou tudo a nanã, 
mas ela não se fez de rogada.
Sabendo que oxalá adorava vinho de palma, embriagou-o. 
Ele ficou tão bêbado que se deixou seduzir por nanã, 
que acabou ficando grávida. Mas por ter transgredido 
uma lei da natureza, deu a luz a um menino horrível, 
não suportando vê-lo, lanço-o no rio. 
A criatura foi mordida por caranguejos, ficando toda deformada. 
Por sua terrível aparência, passou a viver longe dos outros orixás.
De tempos em tempos os orixás se reuniam para uma festa. 
Todos dançavam, menos obaluaiyê, que ficava espreitando da porta, 
com vergonha de sua feiura. Ogum percebeu o que acontecia e, 
com pena, resolveu ajudá-lo, 
trançando uma roupa de mariwo - uma espécie de fibra de palmeira - 
que lhe cobriu todo o corpo. 
Com este traje ele voltou a festa e despertou a curiosidade de todos, 
que queriam saber quem era o orixá misterioso. 
Yansã, a mais curiosa de todas, aproximou-se, e neste momento, 
formou-se um turbilhão e o vento levantou a palha, 
revelando um rapaz muito bonito. 
Desde então os dois orixás vivem juntos, 
e os dois passaram a reinar sobre os mortos.

Read More......
quinta-feira, 1 de setembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »




OXUMARÉ
Nanã, obcecada pela idéia de ter um filho de oxalá, 
concebeu o primogênito obaluaiye que, por sua terrível aparência, 
foi desprezado por ela. Nanã consultou ifá, 
e este orixá lhe disse que, numa segunda tentativa, 
ela daria a luz a um filho lindíssimo, tão formoso quanto o arco-íris. 
No entanto, preveniu-a sobre o fato que a criança jamais ficaria a seu lado.
Seu sonho parecia realizado até o momento do parto, 
quando deu a luz a um estranho ser que recebeu o nome de oxumaré. 
Durante seis meses a criatura tomava a forma de arco-íris,
cuja função era levar a água para o castelo de oxalá, 
que morava em orun ( no céu ). Depois de cumprida a tarefa, 
ele voltava a terra por outro seis meses, assumindo a forma de uma cobra. 
Com essa aparência, ao morder a própria cauda, 
dando a volta em torno da terra, ele teria gerado o movimento de rotação, 
bem como o transito dos astros no espaço. 
É um orixá que representa polaridades contrarias, 
como o masculino e o feminino, o bem e o mal, a chuva e o tempo bom, 

o dia e a noite, respectivamente, através das formas do arco-íris e serpente.

Read More......
Posted in | | 0 Comments »

OGUM

Uma história de Ifá, explica como o número 7 foi relacionado 
a Ogún e o número 9 a Oyá. 
"Oyá era a companheira de Ogún antes de se tornar a mulher de Xangô. 
Ela ajudava o deus dos ferreiros no seu trabalho; 
carregava docilmente seus instrumentos, da casa à oficina, 
e aí ela manejava o fole para ativar o fogo da forja. 
Um dia, Ogún ofereceu à Oyá uma vara de ferro, 
semelhante a uma de sua propriedade, e que tinha o dom de dividir 
em sete partes os homens e em nove as mulheres 
que por ela fossem tocados no decorrer de uma briga.
Xangô gostava de vir sentar-se à forja a fim de apreciar Ogún 
bater o ferro e, frequentemente, lançava olhares a Oyá; 
esta, por seu lado, também o olhava furtivamente. 
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados 
e usava brincos, colares e pulseiras. 
Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. 
Aconteceu, então, o que era de esperar: um belo dia, ela fugiu com ele. 
Ogún lançou-se à sua perseguição, 
encontrou os fugitivos e brandiu sua vara mágica. 
Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. 
E, assim, Ogún foi dividido em sete partes e Oyá, em nove, 
recebendo ele o nome de Ogún Mejé e ela o de Yansã, 
cuja origem vem de Iyámésan - 'a mãe (transformada em) nove'."

Read More......
Posted in | | 0 Comments »

Um babalaô me contou:

"Antigamente, os orixás eram homens.
Homens que se tornaram orixás por causa de seus poderes.
Homens que se tornaram orixás por causa de sua sabedoria.
Eles eram respeitados por causa de sua força,
Eles eram venerados por causa de suas virtudes.
Nós adoramos sua memória e os altos feitos que realizaram.
Foi assim que estes homens tornaram-se orixás.
Os homens eram numerosos sobre a Terra.
Antigamente, como hoje,
Muitos deles não eram valentes nem sábios.
A memória destes não se perpetuou
Eles foram completamente esquecidos;
Não se tornaram orixás.
Em cada vila, um culto se estabeleceu
Sobre a lembrança de um ancestral de prestígio
E lendas foram transmitidas de geração em geração para
render-lhes homenagem".

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


A VITÓRIA-RÉGIA
Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-seem estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.
Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.
Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-seem estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.
Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.

Read More......
terça-feira, 30 de agosto de 2011 Posted in | | 0 Comments »


O VELHO E O BACURAU
Um velho muito chato, vendo um bacurau (ave noturna) pular de um lado para outro, pôs-se a gritar.
- Tua boca é grande! Tua boca é grande! - Não, não é, respondeu o bacurau. Mas, como o bacurau ficou zangado, disse ao velho: - Vou te levar comigo! Vou te levar agora....
E agarrou o velho, levou-o para o meio do mato, subiu com ele bem para o alto. De repente soltou o velho. E ao sentir que ia se estrebuchar no chão abriu a boca e começou a gritar ... então o bacurau defecou na sua boca.
É por isso que boca de velho fede...

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


A MANDIOCA
Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.
A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.
Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que eram brancas como o corpo de Mani, e deram o nome de Maníoca (casa de Mani) ou corpo de Mani. E à planta deram o nome de maniva (Mandioca).

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


O LOBISOMEM
A lenda do lobisomem (meio homem, meio lobo), diz que um homem se transforma em um porco comum, de grande tamanho, e aparece sempre nos caminhos usados pelos habitantes da região, nos dias de lua cheia a partir da meia-noite, soltando uivos que apavoram as pessoas que ouvem. Algumas pessoas o ouvem como se fosse um animal comendo ou roendo ossos. Quando isso acontece ele está preparado para atacar com suas unhas enormes e brigar com as pessoas que aparecem na rua. Ele ataca também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


O CURUPIRA
É um ser do tamanho de uma criança de seis a sete anos, anda nu, é peludo como o bicho preguiça, tem unhas compridas e afiadas, o calcanhar para frente e os pés para trás.
Toma conta da mata e dos animais mora nos buracos das árvores que tem raízes gigantescas, muito comuns da floresta amazônica.
Ele ajuda os caçadores e os pescadores que fazem o seu pedido e em troca oferecem-lhe cachaça, fósforo e fumo. Este ofertório é para que o indivíduo tenha fartura nas caçadas, pescarias e roçados.
As pessoas que não tem devoção para com ele sentem medo, enjôo e náuseas a quilômetros de distância dele. Com essas pessoas ele brinca fazendo com que elas se percam na mata.
Para se livrar do curupira deve-se cortar uma vara fazer uma cruz e colocar em um rolo de cipó tumbuí, bem apertado. Ele vê esse objeto e procura desmanchar o enrolado, enquanto ele fica entretido a desmanchar o enrolado a pessoa tem tempo para fugir.

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


O BOTO
É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.
Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.
Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.
O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.

Read More......
Posted in | | 0 Comments »


O BOITATÁ
É uma cobra de fogo "boiguaçu", que aparece deslizando pelas matas, espalhando clarões na noite. Quando morre, espalha uma luz que tem na barriga pela escuridão da noite carregada pelo vento. Essa luz é proveniente dos olhos dos animais de que ela se alimenta, principalmente dos gatos, que ela digere, mas conserva a luz. Às vezes o boitatá anda a pé, como um fantasma branco e transparente, de olhos grandes e furados, assustando animais e viajantes.

Read More......
Posted in | | 0 Comments »